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Reunião trata da conscientização e prevenção nas queimadas

Estamos entrando em uma época comum das queimadas na região serrana de SC, só o ano passado foram registrados 1.500 incêndios em áreas rurais na região, esses dados foram citados em uma reunião na quarta-feira (20/06) nas dependências da Sede da Associação dos Sindicatos Filiados (FIESC) e promovida pelas principais instituições como órgãos ambientais, bombeiros, sindicatos, associações e polícia ambiental, todas preocupadas com falta de conscientização dos pequenos e médios ruralistas.

O gerente regional da Fatma, Willy Brun Filho reforçou que a conscientização ainda é o melhor caminho, “em 2010 a Fatma recebeu 150 pedidos de produtores rurais da região serrana para realizar a queima legal. No ano passado este número subiu para quase 500, e isso tudo devido à campanha realizada em parceria com o Sindicato Rural”. O presidente do Sindicato Rural, Márcio Pamplona, explica que essa prática é muito necessária, destinada principalmente à limpeza do terreno para o cultivo de plantações ou para a formação de pastagens, “a queima de campo pode ser autorizada pela Fatma, desde que, feita dentro das regras e com todos os cuidados”.

Orientação Na reunião ficou decidido que a campanha será ampliada e reforçada, além das mídias será elaborada em comum acordo das entidades uma cartilha de prevenção e orientação. Serão ministrados pelo Corpo de Bombeiro alguns cursos nas empresas com equipamentos especializados para ter uma queimada controlada.

O secretário executivo da Câmara de Desenvolvimento Industrial e Florestal da Fiesc, Ulisses Rogério de Andrade, comprometeu-se em fazer uma proposta a Fiesc para conseguir fundos e ampliar a campanha na região do planalto serrano. “Nossa reunião hoje atingiu o seu objetivo, sendo fundamental o envolvimento de todas as entidades ligadas às queimadas. Chegamos a um acordo, precisamos atingir o pequeno e o médio ruralista, para que esses tenham conscientização e possam fazer a prevenção em futuras queimadas, controladas e fiscalizadas, não afetando outras propriedades e principalmente o meio ambiente”, finaliza.

(por Cris Menegon)

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/





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