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É cada vez maior a aceitação da carne dos Campos das Tropas

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O mês de março marca o primeiro ano da inclusão da carne com padrão de qualidade produzida dentro dos pilares da sustentabilidade, ou seja, dentro de todas as normas ambientais corretas, além do justo conceito social e viável no campo econômico. A partir destas propostas nasceu o projeto de Produção Integrada dos Campos das Tropas, através de um forte grupo de produtores e terminadores que acreditaram no potencial de consumo de uma carne diferenciada, selada pela qualidade serrana.

Carcaças de animais de raças britânicas com idade média de dois anos passaram a chegar ao açougue de um único supermercado de Lages, o Mezzalira, todas as semanas, nas sextas-feiras e sábados.

O projeto criado pela Associação Rural de Lages, teve um começo, cercado de expectativa; envolto pelo temor da não aceitação. Na medida em que a comercialização foi se dando, a procura foi crescendo, e os cinco animais abatidos se tornaram poucos. O ano de 2014 começou com dez, além de outros três, cuja carne está sendo comercializada em Rio do Sul.

Conforme os criadores, para se chegar ao diferencial na qualidade é necessária a ação dos produtores, que controlam a criação, a recria, a terminação e o abate, deixando a comercialização para um parceiro do ramo. Os produtores sabem que o número de abate é pequeno.

Porém, já poderiam estar abatendo até 15 animais por semana, ou mais. Atualmente, trabalham com margens de sobra em várias propriedades, exatamente para não correrem nenhum risco de pecar na hora da entrega. A logística do produto tem absoluto controle de um cronograma.

Novos mercados estão surgindo, mas, o projeto funciona dentro do alcance do grupo de parceiros, que apostam no crescimento ordenado. Segundo a coordenadora do Projeto, reuniões, a exemplo da que ocorreu na manhã de sexta-feira (07/03), para discutir o andamento do projeto acontecem com frequência. Todas as preocupações e os próximos passos são abordados com seriedade, desde a terminação dos animais no pasto ou com suplementação, o transporte até o frigorífico, a entrega no supermercado, e finalmente, a procura pelo consumidor. Todas são questões que sempre têm atenção dobrada. “Entre nós costumamos dizer que em boi de primeira não tem carne de segunda. Depende da forma do uso de cada parte”, reforça Caroline.

Fonte: http://www.lagesrural.com.br/





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